sábado, 30 de novembro de 2013

"Quando eu crescer, quero ser o Luan Santana", revela Zezé Di Camargo em entrevista


O sertanejo universitário não retirou o posto de protagonista de duplas como Chitãozinho e Xororó e Zezé Di Camargo e Luciano. Longe disso. Mas colocou uma moçada jovem lado a lado com os veteranos.

Experientes, eles perceberam que precisavam dialogar com a juventude, ainda que sem fugir do próprio estilo. Daí, surgiram os “repaginados” CD e DVD Do tamanho do nosso amor (Universal Music) dos primeiros. Já a família Camargo, estreitou os laços com os novos astros.

Quando eu crescer, quero ser o Luan Santana”, revelou Zezé.

Referência unânime entre os astros do sertanejo universitário, os filhos de Francisco têm uma média de 130 shows por ano, 30 milhões de discos vendidos e incríveis 87 singles, sendo o mais recente, Teorias, faixa-título do álbum lançado neste ano. A fama de músicos “de raiz” é preterida, no entanto. “O que todos fazem é sertanejo e ponto. Quando começamos, há 22 anos, fomos intitulados de new sertanejo. Houve uma peneira e ficaram os que tiveram o reconhecimento do público. O mesmo vai acontecer agora”, acredita Zezé.

Mas tem muita gente na estrada fazendo um belíssimo trabalho. Gosto muito do Gusttavo Lima e João Neto e Frederico. Luan Santana canta desde que era criança. É um menino que eu admiro”, completa Luciano.


Mesmo com a alta do sertanejo universitário, as duplas mais “tradicionais", como vocês, seguem firmes na ativa. Esse novo movimento, encabeçado por jovens cantores, ajudou o trabalho de vocês?

Não existe diferença entre o sertanejo que fazemos e o dito universitário. Muitas regravaram músicas de sucesso com um “pit” (levada mais rápida). Exemplo: Como um anjo e Você vai ver, músicas que ainda estão na cabeça das pessoas, mas que estouram agora nas vozes de artistas do chamado sertanejo universitário. A música sertaneja faz parte da cultura do país, portanto a cada ano surgem novas duplas e compositores excelentes, o que prova que o sertanejo não é modismo.


Vocês são referência para muitos desses artistas mais novos. Como enxergam isso?
É uma homenagem muito especial. São pessoas que já podem se considerar artistas pela batalha de entrar no mercado fonográfico. É uma responsabilidade e um prazer muito grande.


Quais são as referências de vocês no sertanejo?
Tonico e Tinoco. E sem dúvidas, quando eu crescer, quero ser o Luan Santana.


Fonte: Diário de Pernambuco 

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